segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Funk dos Tronos: As crônicas de MC Catra e MC Adão.



Eis aqui a primeira parte de uma breve história sobre o reinado do Funk, seus líderes e soldados apresentados existirão no futuro.

*Contém spoilers.*

Capítulo 1 - Primeira Parte: O Festim dos MCs
.
      
       Num reino não muito distante, no século XXIII, num futuro onde o preconceito e as más índoles não tinham vez, onde a união e a paz formavam o maior reinado já visto nos últimos tempos, o que era antes chamado de "Rio de Janeiro", segundo as histórias contadas pelos mais velhos, havia um reino chamado Furacão 2000, era o primeiro reino entre os 7 Reinos* que existiam na época. Dois grandes líderes governavam as duas províncias que formavam o Furacão 2000 como um todo. MC Adão, primeiro homem a integrar um reino em um mundo totalmente evoluído, onde a cura era um direito e a felicidade, um dever, era Lorde da província "Ostentação", e mais tarde, tornara a "Mão" do Rei. 
     Ao Norte do Reino Furacão 2000, como parte da província que formava o reino, encontra-se, em seus aposentos, Rei MC Catra, Rei de Furacão 2000. Tentando assimilar sua leitura sobre O Grande Festim dos MCs, com a atenção às suas belas esposas MCs que o cercavam, no total, o Rei Catra, tinha 23 esposas MCs, seguido de 22 filhos MCs, sendo um, o bastardo, por uma ação bondosa do Rei em adotar um filho de uma camponesa, já que sua 23° mulher não foi capaz de lhe dar a felicidade de um 23° filho biológico. O que não tinha importância, Rei Catra as amava de todo e bom coração, até mesmo a criança bestante. 
     Tudo parecia pronto para o 76° edição do Grande Festim Funk In Rio* era o maior festival já visto entre todos os séculos, uma data onde todos se reuniam para cantar e se divertir com o Reino. A mulher de MC Adão, MC Eva era uma das participantes desta edição, que não havia vencedores atrações principas, todos eram recebidos igualmente pelo público, normas do Rei. MC Eva cantava como ninguém, sua voz era a mais bela já ouvida pelos 7 Reinos, eles diziam. E com isso, Eva era conhecida como a Voz dos 7 Reinos.
        
Ao longo do festival dos MCs do reino, eis que surge o que os observadores diriam, um problema. MC Adão e Rei Catra abandonam o Camarote*, para uma reunião no Grande Baile.

- Acontecerá uma Guerra!
- Uma guerra? Ora, Senhor, não há guerras em nosso Reino, isso são coisas deixadas pelos antepassados.
- Não esse tipo de guerra, mas A Guerra... Já está na época Lorde Adão, é como dizem por aqui, o Verão está chegando...
- Oh... eu compreendo Senhor. Os Sulistas estarão vindo para o Furacão em busca de abrigo até que acabe o inverno.
- Mande as Naves* agora mesmo para o Sul, divida-os entre crianças, mulheres e homens, todos os gêneros são muito bem vindos em Furacão, ninguém ficará para o Grande Inverno.
- Os Manos* e os Leks* estarão em direção ao Sul pela manhã, ninguém ficará.
- Feito.

Mais tarde, com a chegada dos Sulistas ao Norte do Reino Furacão 2000, acontecera o que Rei Catra previu. A Guerra pelo Trono.* Um simples ato nobre de salvar os Sulistas do rígido inverno, MCs todos os lugares dos 7 Reinos infiltraram-se entre Os Frios* com planos de roubar o Trono do MC de Rei Catra, o que fez surgir numa 77° Edição do Funk In Rio, nesta assombrosa guerra, consistia em um único propósito, a busca pela rima perfeita...

Continua no próximo capítulo. 
Acesse o blog: http://legitimafunk.blogspot.com/Cronicas e fique atento para a segunda parte de Funk dos Tronos.

*Nota: Os 7 Reinos: Vivemos no século XXIII, onde a Terra foi devastada e dividida em 7° 
continentes, sendo cada um dominado por um Rei e uma Mão.

Grande Festim Funk In Rio - festival de música organizados por MCs do reino -, que acontecia ao sudeste da província, para lembrar ao povo de seus antepassados, o antigo Rio de Janeiro. O Funk In Rio, era 

Camarote: termo utilizado pelos antepassados do século XXI para se referir à um lugar reservado, especialmente para os nobres. 

Naves: Carros Luxuosos, especialmente ostentados pelos governantes do Reino, mas que pessoas comuns e camponeses também poderiam usufruir.

Manos: MCs encarregados de fazer trabalhos para o Reino.

Leks: MCs estagiários, mais novos, que atuam junto com os Manos para trabalhos encarregados do Reino.

Os Frios: Os Sulistas, como eram chamados os povos do Sul da província.

A Guerra Pelo Trono: Acontece, obrigatoriamente, de 4 em 4 anos, é uma guerra pela melhor rima de Funk, onde o vencedor, torna-se Rei de algum dos 7 Reinos, tomando conta do Trono. Rei Catra, é o que ficou por mais décadas no comando.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Funk nas Mídias Sociais: Marketing da Internet

Sabemos que a internet é hoje, o maior meio de comunicação e informação livre. O funk, por sua vez, conta com uma grande maioria de artistas independentes, desde MCs até os DJs de funk. Com a facilidade de acesso à internet, é local essencial para os artistas divulgarem seu trabalho, seja no YouTube, o antigo MySpace e principalmente o SoundCloud, preferido dos artistas independentes, ferramentas essas, fundamentais para o livre conteúdo de vídeos e músicas, possibilitando ao artista iniciante, mostrar seu trabalho e atingir um grande público internauta.


MC Tati Zaqui, por exemplo, obteve sucesso através da internet. Antes da fama, Zaqui fazia covers de outros artistas e disponibilizava em seu canal no YouTube, quando decidiu investir em músicas de sua autoria, lançou o clipe "Parará Tibúm" com a produção de Kondzilla, que bombou na internet por ser uma paródia de um dos contos da Disney, mas logo foi retirado do ar por conteúdo impróprio, mas ainda é possível encontrá-lo em alguns sites.


MC Mayara, artista do Eletrofunk, ganhou reconhecimento nacional por seus clipes super bem produzidos, com efeitos especiais e conteúdo humorístico, por vezes, considerada feminista. Os clipes das músicas "Ai Como Eu Tô Bandida" e "Minha Primeira Vez" tiveram mais de 5 milhões de acessos em 2012.


Os DJs de Funk, também conseguiram espaço renomado através da cybermídia, a divulgação através do site SoundCloud, fez surgir uma nova vertente do funk, o "Heavy Baile". Artistas como, Leo Justi, criador do gênero, DJ Uly, DJ Dorly e Johnny Ice, juntamente com a renomada MC Carol, são tidos como principais artistas do gênero, que basicamente é constituído por samples de músicas já existentes, em sua maioria, eletrônica ou rap, o chamado "trap" (batidas de rap americano) alguns retirados de setlist disponibilizados gratuitamente na internet por DJs, com vocais e trechos de sucessos do funk, tornando assim o setlist, menos "massante" para quem não curte a fundo o estilo. O SoundCloud é a mídia social favorita entre os artistas independentes, especialmente os DJs para a divulgação de um trabalho musical, seja de autoria própria ou remix de faixas já conhecidas.




Em poucas palavras, a internet é ferramenta fundamental na divulgação. Enquanto os artistas independentes utilizam do livre marketing cibernético para ganhar reconhecimento por seu trabalho, os artistas já renomados, usam a internet como um algo a mais, para estar sempre em contato com o público, nunca perdendo o vínculo. Basta se conectar para encontrar o que gosta! 

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

FOTOS: Legítima Funk e Elite Party em uma fusão surpreendente



Mas que festa!!!

Sem sombra de dúvidas a Elite Party foi um sucesso! Os promotores da festa estão de parabéns e cada um que participou, fez história!

A equipe do Legítima Funk esteva presente no sábado, 31, para cobrir a festa. Fotografando e gravando.

Chegamos cedo para fazer um making off do local, ajeitamos tudo e fomos marcas os melhores momentos de cada um.

Confiram algumas das imagens abaixo.























Se você não achou sua foto aqui, não se preocupe, colocaremos as fotos logo mais em nossa página no Facebook! Não esqueçam de curtir a página do LegitimaFunk !

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Soneto de Funk


A menina dos olhos do poeta,
Que enlouquecido canta, atiça e encanta.
De nome Bela Rosa, diva, glamorosa, rainha do funk.
A liberdade de seu corpo deve ser estampada,
Bem resolvida, se entrega ao som da batida,
Que vibra em cada curva de seu corpo,
Remete brilho à pele, a vontade de mostrar exuberância, ousadia,
Sem perder a elegância.
Desejo de menina, crescer e aparecer,
Mostrar para o que veio, e entre todas, se destacar,
Aquela que você quer copiar.
No baile, ela arrasa, a cena é toda dela,
Dançar é o dom natural, que foi dado a ela.
Teu sorriso é felicidade, em estar bem consigo mesma,
Segura e confiante, demonstra firmeza
É meia noite e ela desce até o chão!
Depois de algumas doses, é dos paparazzi que ela ganha atenção.
Dançar é o que move a multidão ao seu redor,
Povo trabalhador, classe média inferior,
Discriminam sua raiz, mas não negam seu talento,
Fruto proibido, porta voz de um movimento.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bullying contra o Funk: Por quê pegam tanto no nosso pé?


Existe algum tipo de Bullying com aqueles que curtem? 


A cultura do funk aborda questões como baixa renda social/pobreza, isso já gera um enorme preconceito com a classe média baixa, por ser inferiorizada pela sociedade. Além do tema pobreza ser alvo de preconceito pelas demais classes sociais, o estilo ainda aborda o sexo como entretenimento e prazer, sendo responsável por grande maioria na abordagem das letras. Os fãs de outros gêneros musicais consideram o funk como qualquer coisa, menos música. Há várias páginas na Internet, onde pessoas não-simpatizantes do gênero depositam seu ódio e repúdio à cultura. Muitos dizem que funk é "coisa de bandido" ou "gente que não tem cultura", esse último é o que mais escutamos... 

Essas pessoas não entendem cultura como um conjunto/grupo cujos crenças e interesses são parecidos e sim, algo a se "agregar". Os fãs de Rock, por exemplo, são grandes responsáveis pelo cyberbullying contra o Funk, o termo "Rock na Veia, Funk na Cadeia!" Ficou durante muitos anos circulando entre os internautas. Eles acreditam que sua músicas são superiores, suas letras, mensagens e artistas são superiores à outras culturas, mas claro, não estamos aqui para generalizar, apenas informando os tipos de pensamentos existentes na sociedade.

O ESTILO dos funkeiros também é fator que adoram pegar no pé! "Ah, mas os caras usam o cabelo igual o do Cascão da turma da Mônica" Epa, epa, epa... Pelo que eu me lembro, diversos estilos ao longo de décadas tiveram um cabelo "diferente", o movimento Punk, por exemplo, sempre foi alvo de preconceito pelos moicanos a lá Neymar e cabeças raspadas artisticamente. As pessoas que praticam o Bullying parecem se esquecer que também já foram ou serão vítimas, simplesmente pelo fato de: O ser humano e diferente em suas opiniões, cada ser pensa de forma subjetiva. Possui gostos e preferências diferentes, o que o mundo precisa entender é que, alguém sempre, sempre, SEMPRE vai detestar algo em você, muitos irão simplesmente não gostar e ignorar, mas alguns insistem em perturbar uns aos outros, é aí que começa o Bullying...


Existe diferença entre homem e a mulher em termos de comportamento e gostos dentro do funk?

Sim, tanto pelo lado positivo quanto negativo. No post anterior, falamos sobre o direito da mulher, sobre as novas mulheres no funk, que utilizam do movimento para expor, por direto sua liberdade sexual, porém ainda há muito pensamento errado. Faz parte do funk que mulheres usem roupas ousadas, o que torna "rebelde" desde os início dos tempos. Os homens machistas e as pessoas mais conservadoras às consideram "vulgar" por expor seus corpos, quando os mesmos também fazem isso, numa espécie de hipocrisia. As meninas são vítimas de assédio sexual, invasão de privacidade, e até casos mais graves, como estupro. 

Na escola, no entanto, as meninas são vítimas de bullying por ouvir música funk e reproduzir danças sensuais e letras erotizadas. Por muito tempo, foram vistas como objeto sexual masculino, chamadas de "vadias" e "putas", essas palavras relacionam a mulher como algo/alguém sem valor.

Foto: Vincent Rosenblatt

O lado positivo, é que com o avanço do pensamento crítico em sociedade, muitos aceitam bem a exposição igualitária do corpo da mulher como algo meramente, normal. O que de fato, é. Muitos homens entendem os direitos das mulheres em expor seus corpos da forma que acharem melhor, sem incitar à nada. Os fãs de funk, meninos e meninas, sejam da idade que for, ainda tem uma grande luta para barrar o preconceito. A escola e a internet facilitam que esse ódio e repúdio seja culminado de forma tão expansiva, pois são os lugares de mais fácil acesso e preferidos dos praticantes de bullying.  criação de páginas/comunidades online que demonstram desprezo e desaprovação a tal cultura é muito constante, assim como imagens viralizadas que incitam o ódio e criticam as características físicas e o comportamento não só dos funkeiros, mas qualquer outro tipo de grupo em sociedade que sofre preconceito.
http://geradormemes.com

A equipe do Legitima Funk, não tolera nenhum tipo de ação descriminatória que leve a vergonha da vítima de Bullying. Se ver, ouvir ou ler algo relacionado, denuncie! BULLYING TEM QUE ACABAR!

Acesse o site: http://www.portalbullying.com.pt/ para mais informações.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Feminismo x Machismo no Funk: O Legado da Mulher.




Estereotipado, o funk é visto por muitos como o tipo de música que rebaixa as mulheres e as trata somente como objeto sexual. Durante muitos anos, foi visto dessa forma pela sociedade, o que não é uma mentira sendo que muitos MCs ainda são machistas, Em meados anos 2000 foi onde o funk estourou no Brasil, as mulheres aparecia em clipes, shows, televisão dançando de forma sensual, seminua, ainda não tinha conquistado voz no funk, a mulher era apenas um plano de fundo do desejo sexual masculino, onde afirmava que o homem tinha dominação sobre a mulher. Hoje, porém, as mulheres ganharam força no funk, e não somente sendo dançarinas, mas também, cantoras que passam algum tipo de mensagem. Não estamos cancelando o fato de alguns funkeiros ainda enxergam a mulher como meros produtos do machismo, mas sim, evidenciando que hoje, o feminismo e o funk andam de mãos dadas.

Exalta a mulher: 
"Mas quem pensou que ela tava, depressiva em casa, 
Só porque o namorado terminou com ela, 
Que ela só pensava em chorar, muito errado você tá 
E a partir desse momento a cena é toda dela
[...]
Se ele disse que não te quer 
Que bagacinho tu é 
É mentira tu foi feita na medida certa  
Então abre o olho mulher, vê quanto cara te quer 
E quando tu passa deixa nós de boca aberta!" 
- Toda Toda - Mc Pikeno e Menor
Valesca Popozuda participou de um ensaio fotográfico para a campanha "Não Mereço ser Estuprada", onde expôs em seu próprio corpo, frases em defesa da liberdade sexual da mulher.


Não somente Valesca, como outras cantoras de funk já afirmaram ser feministas. A atual cena do funk nos mostra, através das letras, a liberdade da mulher sobre seu corpo, e reivindica por seu prazer sexual.


















As funkeiras ainda são julgadas e acusadas de pedir, digo, PEDIR, para serem estupradas, rebaixadas, vítimas de assédio sexual porquê muitos acreditam que elas contribuem para ser o produto sexual dos homens do funk, por não se "darem o devido valor", ou por não "agirem como uma mulher decente" porque, segundo o pensamento elitista, elas se "vestem de forma vulgar e convidativa", MAS QUE PORRA É ESSA, MACHISTAS? E VOCÊS, MULHERES QUE REPRODUZEM SEUS DISCURSOS? Quero dizer, como assim, produção!



O funk ainda tem um longo caminho para ser reconhecido como cultura brasileira, é fato que, o erotismo, a sexualidade e o interesse pelo sexo faz como diversão e prazer é o que faz com que grande população conservadora torça o nariz para o movimento. E o feminismo ainda tem uma longa batalha pela frente, pois enquanto houver esse tipo de julgamento, nunca poderemos dizer que os direitos das mulheres são 100% iguais aos do homem, a boa notícia é que nós, mulheres não vamos descansar até fazer virar essa porcentagem!


Fica aqui um exemplo do que uma mulher pode (E DEVE) fazer por si mesma, viver da maneira como achar melhor, poder se expressar sem ser reprimida por algum homem, relevar seu desejo sexual sem se importar em ouvir um: "mas não é assim que uma mulher deve se portar" e outras abobrinhas do curioso (e bem bosta) universo machista!



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

PARCERIA: Legítima Funk e Elite Party juntos para uma festa ÉPICA!




Negócio fechado!


Sim, fechamos negócio com uma festa que pelo nome já diz que vai ser TOP! A Elite Party!

Em sua primeira edição majestosa, a Elite Party vem trazendo um agito novo pelo ABC, reunindo somente os Tops. Uma festa que tem um intuito diferenciado, trazendo toda diversão e segurança para todos!

Depois de um longo acordo, a equipe Legitima Funk e a Elite Party fecharam um acordo, e tomará conta das filmagens dessa festa animal, que acontecerá no dia 31 de outubro! (SAVE THE DATE)

Vocês não vão querer perder, sério! 

Deem uma conferida onde vai rolar a festa, e o que vai ter por lá:

A Elite Party será em uma das melhores chácaras da região, um lugar de amplo e de fácil acesso.


Rua Andorinhas, 350 - Jardim Tupã - Riacho Grande SP


Começa às 22:00 horas e termina só as 04:00 da manhã!


Próximo ao clube CCS. Descer no ponto final da linha 29 (Rudge Ramos - Balsa)!

Chácara Encantada

• Eles contaram com uma equipe de segurança profissional no dia do evento!

HAVERÁ CHAPELARIA no valor de R$5 para guardar bolsa/mochila. NÃO será permitido retirada e devolução da mochila, cada retirada será cobrado uma nova numeração de chapelaria.

Haverá um busão para levar e trazer, mas a lista é limitada! Então correee!

Ponto de encontro: 
Term. Ferrazopolis - Elite Party
Elite Party - Term. Ferrazopolis

Valores:
20$ - Se levar pulseira no 1º loteee
25$ - Se levar pulseira no 2º loteee

Mas o que vai ter pra encher o caneco?

Só pra começar, é OPEN BAR


Vai ter:

-Cerveja!
-Vodka (Smirnoff)!
-Vodka (Askov Sabores)!
-Catuaba (Selvageeeem)!
-HotDrinks/Batidas (Limitado)!

Vai ter churras a parte, por R$5,00!

Mas o que vai tocar?

Vai ter tudo que a gente precisa escutar, mas nunca esquecendo daquele batidão do Funk!!! Afinal, estamos aqui pra isso!

A música ficará por conta do JOHNNY (SP) | 


Vai ter atrações sim!

Só confere!

• PISCINA
• CASINHA DO SEU ZÉ
• MASCOTE DA FESTA
• BODYSHOT
• COLOR MAKE
• RANDON SHOT COM TEQUILA
• VMS FILMAR NA GOPRO OS SHOTS
• TEQUILEIRAAA
+ Atrações a confirmar

Mas quanto é?


Acreditem, está muito barato para uma festa do porte que a Elite vai fazer! Confira os preços:

Os valores estão divididos em lotes, onde, o quanto antes adquirirem o seu ingresso mais barato pagará!!!. O numero de pulseiras são limitados, quando finalizadas encerraremos as vendas.

PULSEIRAS “1° ELITE LOTE” - 17/10
• FEMININO R$25
• MASCULINO R$40

PULSEIRAS “2° ELITE LOTE”
• FEMININO R$30
• MASCULINO R$50

ATENÇÃO: APÓS A COMPRA NÃO HAVERÁ A DEVOLUÇÃO DE DINHEIRO,CASO HAJA DESISTÊNCIAS!

As vendas já começaram! Procurem os organizadores do evento, aqui estão os contatos:

♣ Vendas:
Arthur (Arth) - 95794-2179
Ewerton (Ton) - 94987-3641

Stephanie (Tefh) - 98107-4169 (TIM)

Thiago (Thigas) - 9-5351-1933 (TIM)

Diego (Digas) - 95351-2010 (TIM)
Rafa Ribeiro - 98507-8411 (TIM)
Rafael Moura - 95287-4154

Kalvin Barboza - 95280-0926 (TIM)

Lee Oliveira - Inbox



Caso tenha outras dúvidas, entre em contato com nossa equipe inbox.



***Obrigatória a apresentação de documento original com foto, RG, CNH que comprovem a maioridade para entrada na festa.


Chamem seus melhores amigos para curtir essa festá 

épica com você!



FIQUEM LIGADOS EM NOSSO BLOG

E PÁGINA DO FACEBOOK, POIS HAVERÁ 

SORTEIO PARA ENTRADAS VIP!

Só vem!!!



Sigam a página da Elite Party aqui!

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Funk na mídia

Influências sociais e econômicas




O funk é uma forma de comunicação. Atualmente o funk está nos holofotes e ganhando espaço na mídia, hoje temos muito mais artistas fazendo sucesso, os mais famosos tem contrato assinado com grandes gravadoras, porem grande maioria ainda são alternativos.

Eles adequam o que querem falar ao público para qual estão cantando e assim conseguem passar a ideia e consequentemente fazer sucesso. A principio o funk era direcionado apenas a pessoas da comunidade, pessoas humildes, afinal a maioria dos cantores se originam das periferias. Atualmente o funk quebrou barreiras e está atingindo todas as classes. 

O funk era cultura de periferia, assim como  a arte era pra poucos, existiam rádios só para funk (poucas e de qualidade inferior), pois não havia procura. Com a massificação da informação todos conheceram as vertentes do funk e mesmo que não oficialmente, abraçaram como cultura de massa, como sua própria cultura. E graças a comunicação em massa o funk está tomando a sua posição que é de direito.



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Psicologia: A Ideologia do funk


No dia 12 de setembro fomos a casa Vitória Jardim, em uma matinê de baile funk. Como não somos adeptos ao estilo (bom, nem todos), estávamos com receio do que podia acontecer.

Na primeira impressão ficamos um pouco chocados com o que vimos, uma galera no estilo "desarrumado", meio largado. Roupas extravagantes, curtas e de marcas famosas. Porém, nos deparamos com pessoas bem arrumadas no maior estilo ostentação (igual ao nosso último post que está aqui! (Top!)

Chega de formalidade, porquê na moral, é um saco!

Vamos lá.



Depois que nos enturmamos, só vimos a galera bacana, que chegavam com umas nave da hora!

Dentro da casa conversando com os novinhos e novinhas, vimos que o rolê é o fluxo, quando acontece esse evento de funk e quando solta o batidão, a galera se empolga e entra no clima da ostentação. Com os panos de marca, a galera curte aproveitando toda a batida e sensualizando seguindo as letras da músicas.


Vídeo gravado pelo equipe Legítima Funk no Vitória Jardim, Santo André. 
12 de setembro de 2015

Mas pera aê! Se existe uma linguagem que todo mundo usa, pra que criar uma outra?

A pegada é a seguinte, o funk surgiu de uma galera mais humilde que sempre foi reprimido e sofria preconceito, então usaram da linguagem uma arma para se destacar e se diferenciar. Por isso, mesmo que a linguagem não esteja, nas "Normas da ABNT", ou são "difíceis de entender", deve ser respeitada, pois, representa a luta de uma minoria para aparecer e fazer bonito na sociedade.

Dicionário cultural do funk:

Nave: Carro e moto;
Novinho/Novinha: Garoto/Garota;
Rolê: Sair, passear;
Fluxo: Lugar legal com bastante gente;
Batidão: Referência ao ritmo do funk;
Ostentação: Mostrar poder financeiro
Panos de marca: Roupas de marca (Lacoste, Oakley, Nike, Adidas);
Pegada: Assunto a ser tratado;

Confiram algumas fotos a qual tiramos dentro do clube.






Fotos exclusivas: Equipe LegitimaFunk