No dia 12 de setembro fomos a casa Vitória Jardim, em uma matinê de baile funk. Como não somos adeptos ao estilo (
Na primeira impressão ficamos um pouco chocados com o que vimos, uma galera no estilo "desarrumado", meio largado. Roupas extravagantes, curtas e de marcas famosas. Porém, nos deparamos com pessoas bem arrumadas no maior estilo ostentação (igual ao nosso último post que está aqui! (Top!)
Chega de formalidade, porquê na moral, é um saco!
Vamos lá.
Depois que nos enturmamos, só vimos a galera bacana, que chegavam com umas nave da hora!
Dentro da casa conversando com os novinhos e novinhas, vimos que o rolê é o fluxo, quando acontece esse evento de funk e quando solta o batidão, a galera se empolga e entra no clima da ostentação. Com os panos de marca, a galera curte aproveitando toda a batida e sensualizando seguindo as letras da músicas.
Vídeo gravado pelo equipe Legítima Funk no Vitória Jardim, Santo André.
12 de setembro de 2015
Mas pera aê! Se existe uma linguagem que todo mundo usa, pra que criar uma outra?
A pegada é a seguinte, o funk surgiu de uma galera mais humilde que sempre foi reprimido e sofria preconceito, então usaram da linguagem uma arma para se destacar e se diferenciar. Por isso, mesmo que a linguagem não esteja, nas "Normas da ABNT", ou são "difíceis de entender", deve ser respeitada, pois, representa a luta de uma minoria para aparecer e fazer bonito na sociedade.
Dicionário cultural do funk:
Nave: Carro e moto;
Novinho/Novinha: Garoto/Garota;
Rolê: Sair, passear;
Fluxo: Lugar legal com bastante gente;
Batidão: Referência ao ritmo do funk;
Ostentação: Mostrar poder financeiro
Panos de marca: Roupas de marca (Lacoste, Oakley, Nike, Adidas);
Pegada: Assunto a ser tratado;
Confiram algumas fotos a qual tiramos dentro do clube.
Fotos exclusivas: Equipe LegitimaFunk
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